O que mudou na terra onde nasci

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“Nada do que foi será, De novo do jeito que já foi um dia, Tudo passa, tudo sempre passará”. Como na canção, as mudanças simplesmente nos atravessam.

 

Vícios e costumes mudam ao sabor dos tempos, independente da cultura social e religiosa de cada povo. Movimentos que hoje parece que vieram para ficar mudam também, sem que a gente se dê conta. Cabe a cada um decidir se quer aderir a eles ou repudiá-los. Aquilo que é politicamente correto hoje pode não ser amanhã, e a recíproca é verdadeira!

A minha profissão me ensinou muita coisa. Uma delas, talvez uma das mais importantes, é que ninguém é dono da verdade, eu é que certamente não sou mesmo. Como também me ensinou a entender que é difícil dominar todo o conhecimento. A gente se esforça, mas raramente consegue.

E a minha mãe, que pouca cultura tinha, pois vinha de família humilde cujo pai havia lhes abandonado, me dizia sempre que “a gente nasce, cresce e morre sem saber tudo”.

Mamãe me pedia a todo o momento que eu fosse estudar, ao invés de ir jogar futebol na rua, mas eu, estupidamente, não lhe dava ouvido. Eu era avesso às aulas, detestava ficar sentado ouvindo toda aquela chatice, e assim me tornei um aluno classificado entre regular e medíocre. E na faculdade não foi diferente, exceto que a partir do fim do segundo ano eu comecei a me indagar sobre que tipo de profissional eu deveria ser.

Escolhi a bioquímica pura, queria ser cientista, fascinado que era sobre o assunto. Mas, esta profissão de “cientista” não existe no Brasil, a universidade pública somente contrata professores, e o meu futuro chefe foi logo me avisando que eu tinha que aprender a dar aula, antes de fazer ciência! Logo eu? O tempo se encarregou de mostrar o meu alto grau de ignorância, e quando comecei a fazer força para vencer isso eu rapidamente descobri que o que a minha mãe dizia estava mais do que correto.

Ora, Orson Welles disse em entrevista a mesma coisa. Quando quis fazer Cidadão Kane viu que não sabia nada de cinema, e declarou que se apoiou em Gregg Toland para conseguir converter imaginação em realidade.

A solução para escapar da ignorância, diante de tal impasse é: primeiro, não desanimar e não esmorecer; segundo, dar tempo ao tempo, porque, fora alguns privilegiados, ninguém aprende tudo rapidamente!

E foi aí que eu descobri uma das coisas mais importantes do trabalho de um professor: que não se pode julgar um aluno pela sua lentidão no aprendizado!

A História traz evidências fortes do que estou afirmando. Um conferencista que eu assisti, falando sobre Albert Einstein, nos disse que ele quando adolescente tinha imensa dificuldade de aprender qualquer coisa do ensino básico. E acabou se alfabetizando em idade considerada avançada.

O tempo e o esforço nos trazem recompensas, mas também um fardo pesado, que é perceber que o aumento da consciência traz em si o sofrimento de ser testemunha de distorções da sociedade, que evoluem através dos tempos, e contra a qual não se pode fazer nada, a não ser esperar e torcer que a sociedade como um todo mude para melhor.

As culturas de cada época

Eu me encaixo na geração que viu a sociedade Hippie aparecer, junto com o movimento norte americano da contracultura, que se espalhou para o resto do mundo. E vivi no meio dos movimentos estudantis, de protesto contra a ditadura.

Nós hoje vivemos a sociedade pró LGBT, cultura esta massificada pela mídia como algo positivo, pois impede a discriminação da sexualidade. Por outro lado, este movimento obriga a sociedade a aceitar pacificamente as relações homo afetivas e as pessoas que não se definem em que sexo estão encaixadas. Massificar cultura na prática significa geralmente em ditadura de comportamento, misturada com o inevitável patrulhamento ideológico de quem é potencialmente contra.

As ciências médicas, no estudo das doenças hereditárias, mostram as patologias decorrentes do chamado pseudo hermafroditismo, a indefinição sexual secundária derivada dele, e como os pais devem se conduzir para enfrentar esta situação, muitas vezes constrangedora.

Freud fala em homossexualismo ocasional, como parte da evolução da infância e da adolescência, e como o jovem adulto define a sua sexualidade posteriormente. Distúrbios desta evolução, segundo ele, poderiam, em tese, levar o indivíduo a fazer a opção pela sexualidade que não se encaixa na sua natureza biológica.

Ficar cego a estes ângulos da homossexualidade é uma prerrogativa da ignorância e do preconceito contra homossexuais. Mas, a cultura LGBT é notoriamente uma distorção social que se apoia no homofobismo para justificar a massificação que ela impõe ao resto da sociedade que não concorda com ela.

A homofobia, na prática, só passa a ser crime de fato quando alguém discrimina e age contra outra pessoa, com base na sua homossexualidade. A homofobia dos pais, uma vez preocupados com o crescimento dos filhos, é mais do que justa! Basta lembrar que a herança se baseia na reprodução da espécie, neste caso ameaçada pela relação homossexual. Eu acharia estranho se os pais não se preocupassem com isso, e não há mal nenhum, porque preocupação não tem correlação direta com a censura.

Na sociedade hippie de outrora, que enfrentou uma humanidade mil vezes mais conservadora do que a de hoje, o movimento em si nunca teve, que eu me lembre, apoio da mídia. Este foi talvez um dos fortes motivos pelos quais os hippies frequentemente se isolavam em comunidades.

Eu convivi com pessoas de cultura hippie durante muitos anos e nunca vi preconceito contra quem não esposava as bases desta cultura, pelo contrário, todos a favor da liberdade de escolha.

A impressão que a apologia LGBT me traz é exatamente no sentido contrário! E isso em si é preocupante, porque se por um lado a discriminação contra homossexuais está errada, por outro ninguém é obrigado a aceitar a homossexualidade como fenômeno “natural”. Biologicamente nunca foi, e só quem pode contestar tal afirmação é alguém provido do necessário conhecimento de causa, ou seja, não existe lugar para “achismos”.

A cultura colonialista que impera (sem trocadilho) no país

Segundo um grande amigo meu, scholar e cientista, o Brasil nunca saiu do estágio de colônia, e eu confesso que não consegui até hoje contestar este tipo de visão. Eu preferiria achar que nós tínhamos evoluído.

Povos do mundo todo tendem a adaptar culturas de outros países, mas talvez em países com as características do nosso, que cresceu na lavoura e que exporta commodities para sobreviver economicamente, a população não se adaptou ao crescimento industrial sem sequelas, e assim a precariedade cultural ao evitar assimilar culturas alienígenas é bem maior.

No início da microinformática, por exemplo, a língua portuguesa não assimilou direito palavras como “delete” ou “print”, e não era incomum alguém falar em “deletar” ou “printar”. A palavra delete com  o tempo virou deletar mesmo, e permaneceu como tal até hoje.

Portanto, já não me espanta mais ouvir falar de “fake news” ou “sniper”, no lugar de “notícia falsa” e “franco atirador”, respectivamente.

O curioso é que a imprensa, ao invés de corrigir isso, endossa e propaga a maneira inculta de falar, pouco importa se ela é um reflexo da ausência de conhecimento da língua dos outros. Ou seja, na prática, a imprensa, bem como a mídia em geral, é canhestramente deseducativa.

A cultura do carioca

O meu pai saiu de Cajuru, interior de São Paulo, para o Rio de Janeiro, com o objetivo de fazer curso universitário, e nunca mais voltou. Com o passar do tempo, e já durante a minha infância, eu era enviado para passar as férias por lá, junto com outros primos, filhos de um dos três irmãos do papai que decidiram ficar no Rio.

A família em Cajuru, composta de imigrantes libaneses e seus descendentes, era extensa, não dava nem tempo de conhecer bem todos os primos que estavam por lá. Só a minha avó paterna teve treze filhos, não sei como ela aguentou. E como libanês tem mania de chamar os demais descendentes de patrícios de “primos” aí então que a confusão era substancialmente maior.

Pois foi assim que eu nunca entendi o grau de hostilidade que nós recebíamos dos “primos”, que volta a meia nos faziam pesadas críticas de comportamento pelo fato de sermos “cariocas”.

O que eles claramente não entendiam era que “ser carioca” representava nada mais do que um eterno estado de espírito, de pessoas que viviam sem pressa, que contemplavam todo dia a natureza, que toleravam a presença de estranhos e os cercavam de todo o tipo de hospitalidade.

Este espírito, infelizmente, não existe mais, mas se alguém hoje quiser saber como era basta prestar atenção o lado contemplativo nas letras das músicas de Bossa Nova compostas naquela época, tipo “Dia de luz, festa de sol, o barquinho a deslizar, no macio azul do mar…”, e vai por aí.

Quando criança, a minha mãe me levava de bonde, em um passeio magnífico até o Alto da Boa Vista, e a partir dali para entrar na Floresta da Tijuca, caminhando até a Cascatinha Taunay:

 

Em uma época sem violência urbana, o prazer das mães era levar os filhos à praia. Quando eu me casei e tive filhos nossos passeios se estendiam ao Jardim Botânico e ao Parque Lage, próximos um do outro.

Mas, os meus primos tinham uma espécie de raiva gratuita dos cariocas. Uma vez eu assisti calado vários deles falando muito mal do Rio de Janeiro, sem nunca terem ido lá.

A cultura muda com o tempo. Mais de uma década se passou, e um belo dia um desses primos, já formado e morando longe do interior, vem ao Rio com a família e nos chama para uma feijoada, em um restaurante da orla da Barra da Tijuca. Que diferença! A mudança da cultura obriga as pessoas a sair dos locais de origem e das convenções paroquiais, para viajar para o resto do planeta. E eu pude novamente constatar isso com os meus filhos, quando fui estudar fora do país. Esse tipo de mudança é quase sempre permanente!

Quando O Pasquim resolveu dar o troco

A raiva paulista contra os cariocas teve repercussões na mídia carioca, na base da ironia. Até mais ou menos o início da década de 1970, o jornal O Pasquim havia desencadeado uma guerra anedotária contra os paulistas, não sei por quê.

Em um das capas desta época aparecia a manchete “Todo Paulista (que não gosta de mulher) é Bicha (termo inventado pelo jornal para discriminar homossexuais masculinos). E em seguida, “retificaram” com outra capa dizendo “Todo Paulista É Machão”, típico da gozação carioca.

Naqueles tempos eu não me lembro se existia o termo “politicamente incorreto”, mas se existisse o Pasquim estaria incorrendo neste tipo de erro. Se fosse hoje, seria tachado também de homofóbico.

 

Em uma daquelas várias matérias sacaneando o paulistano, o Pasquim edita uma charge com um desenho mostrando um homem de muleta, todo enfaixado, com a legenda em baixo, que eu nunca esqueci, algo desse tipo: “São Paulo não pode parar, eis aí um carioca que parou no centro de São Paulo”, se referindo à capital, é claro.

Eu fui testemunha ocular e auditiva da intolerância paulista, mas o tempo apaga tudo. Nas últimas vezes que eu estive em São Paulo o povo e a cultura haviam mudado, e eu nem me lembrei mais dos momentos negativos que eu passei no interior. Fui sempre bem tratado, mesmo reconhecido pelo sotaque.

O que mudou na terra onde eu nasci

Sinceramente, hoje em dia eu só lamento que o Rio de Janeiro, outrora bucólico e com o privilégio de estar cercado pela beleza natural, acabou por ter suas montanhas ocupadas por favelas e pela inevitável marginalidade.

O desgaste das matas tornou a cidade excessivamente quente. Em locais como o Jardim Botânico e o Parque Lage não se pode mais ir com o próprio carro e estacionar lá dentro. Para ir ao Cristo só de trem ou se sujeitando às vãs. Um horror!

As pessoas em geral reagem com a falta de bom humor, muito longe, portanto, dos meus tempos de criança e adolescente. A insegurança ao andar nas ruas tomou o lugar dos tempos onde a gente podia ir para a praia à noite, fazer uma roda e bater um papo sem compromisso.

Não gosto de me lamentar das coisas, mas fazer o quê? São Paulo capital também mudou. Na última vez que estive lá visitando um amigo de infância, ele e a mulher se queixaram da violência urbana que os convidava a não sair de casa à noite. E prometeu que iria sair de lá quando ambos se aposentassem. E saíram mesmo!

Quando se chega a este ponto, fica difícil administrar a vida. É muito duro ver as cidades dominadas por políticos que prometem mas nunca cumprem, que levantam bandeiras ao sabor do momento eleitoreiro, e que depois, com o poder nas mãos, descambam para a corrupção, caindo em um poço sem fundo.

Nova York chegou exatamente a este ponto, décadas atrás, e isto está muito bem ilustrado na excelente comédia de costumes “Pequenos Assassinatos”, dirigia pelo ator Alan Arkin. No filme, a solução encontrada foi sair da passividade, pegar uma espingarda e sair matando a esmo pessoas passando na rua. Espero que a gente nunca ache solução semelhante! Outrolado_

 

. . .

 

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Paulo Roberto Elias é professor e pesquisador em ciências da saúde, Mestre em Ciência (M.Sc.) pelo Departamento de Bioquímica, do Instituto de Química da UFRJ, e Ph.D. em Bioquímica, pela Cardiff University, no Reino Unido.

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0 resposta

  1. Uma brilhante e detalhada reflexão de um Mestre professor sobre as mutações do comportamento do ser (que nesses tempos modernos a qual vivemos), é mais ser… e menos humano, em que ter educação não representa necessariamente ser “culto”. São as incompreensíveis facetas da personalidade da espécie humana, onde na última década os gênios não tem medido esforços, em soluções para encontrar uma fórmula para atingirem a última etapa desta fase progressão e mutação da mente humana, denominada A.I. (inteligência artificial), sendo que a nossa própria espécie a cada dia que passa, demonstram (com suas falhas) estarem “doentes”, em que nem psicólogos e psiquiatras encontram soluções. Os seres humanos viventes (num futuro um pouco mais distante), percorrerão dias sombrios… Os filmes de Ficção são um claro prenúncio disso; e em suas teorias já alardearam sobre este cenário caótico e devastador da espécie humana dezenas de vezes, e sabemos que milhares de pessoas torcem o nariz para essas ditas “fantasias”, mas olhem para fora ou liguem a televisão, você poderá constatar que estamos em constante processo de “regressão” e não de evolução. Não é preciso muito esforço para aceitar este fato. Enquanto isso vamos nos amoldando (mesmo inconformados), a estes novos tempos, e seguindo no nosso dia a dia.

    1. Olá, Rogério,

      Ao contrário dos meus tempos do Webinsider, por aqui aparecem poucos comentários de leitores, e eu tive o privilégio de estar lendo os seus comentários, que discutem e emitem suas opiniões, ao invés de ficar arguindo quem escreve. Mesmo que o fizesse teria sido, tenho certeza, em alto nível. Portanto, obrigado sempre pela sua contribuição!

      A propósito de cultura com distorções, o ambiente acadêmico prima por este tipo de conduta. E olhe que eu conheci na minha trajetória neste ambiente pessoas brilhantes, daquelas que poderiam ser grandes expoentes em qualquer universidade lá de fora. Em contrapartida, a vaidade que eu presenciei, na forma de títulos e brigas de ego na frente dos alunos de pós graduação, é inacreditável!

      Por exemplo, o docente que faz doutoramento em uma universidade americana ou europeia concorre ao título de Ph.D. (Philosophiae Doctor). Este título não existe no Brasil, mas alguns insistem em usá-lo. Outra coisa é o docente se chamar de Professor Doutor, título que também não existe. O tal Pós Doc foi inventado por alguém e ficou. O docente acaba o doutorado, se inscreve em um projeto qualquer lá fora, e volta com este título, que não significa absolutamente nada, porque é fictício. Mas, serve para indicar uma suposta superioridade acadêmica.

      Na década de 1990, inventaram uma ideia absurda da criação e financiamento exclusivo dos tais “grupos de excelência”. A consequência imediata disso foi a interrupção de fomento ao pequeno pesquisador. Eu vi muitos laboratórios simplesmente fechando as portas, e para quê? A pesquisa científica é uma das mais eficazes fórmulas de formação de massa crítica, junto com a continuidade educativa dos alunos. Matar o pequeno laboratório significou extinguir parte do processo de formação nas universidades públicas.

      Se a comunidade acadêmica se preocupasse menos com títulos e mais com a qualidade do ensino e da pesquisa nós hoje não estaríamos vendo a decadência se disseminar no ambiente que deveria ser a mola propulsora do progresso neste país.

      Os jornais (o Globo em particular) têm feito campanha sistemática contra a perda de fomento pelos “cérebros”, situação esta que se iniciou neste governo, sem ninguém indicar oficialmente por que. A perda de fomento de pesquisa aconteceu há décadas, pelos motivos que eu expus acima, mas ninguém que perdeu seu laboratório teve apoio ou voz para protestar!

      Acontece que muitos “cérebros” já saíram do país faz muito tempo, desde a época dos cassados de Manguinhos. Os que ficaram para melhorar as suas contribuições com o ambiente em que trabalham foram perseguidos pela política local e se mandaram ou se aposentaram. Porque ninguém quer ficar dando murro em ponta de faca. Colegas que saíram para fazer doutorado no exterior e depois voltaram cheios de ideias foram impiedosamente perseguidos pelos seus pares que nunca tomariam a iniciativa de estuda no exterior, porque sabem que lá a coisa é duríssima.

      Lá fora, a realidade é bem outra. A que eu testemunhei me mostrou que o valor acadêmico brasileiro é baixíssimo. Um dos meus orientadores, que era muito brincalhão, um dia me apresentou a um grupo de pesquisadores japoneses em visita ao departamento, e falou assim: “este aqui é o Paulo, ele veio do Brasil, mas a gente o perdoa por isso”. Nunca fui discriminado lá, e na minha saída, este orientador, cujo convite para ficar lá eu fui obrigado a recusar, me disse que ia sentir a minha falta. Para mim, foi um elogio que eu nunca esperaria receber, mas que mostra o respeito deles ao esforço de terceiros.

      1. Na verdade em alusão a sua resposta, teria a acrescentar que uma grande parcela dos alunos “a nível Brasil” são prepotentes, arrogantes, mal educados, e não aceitam ou acatam a experiência e formação de seus Mestres, que se dedicaram até por décadas em sua formação para lecionar, e que lá fora o reconhecimento e respeito aos docentes acadêmicos é de outro nível, mas isso está atrelado a educação e a cultura de outros povos, o Brasil ainda vive na era tupiniquim para muitas coisas.

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