O que é uma interface de áudio

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Para gravar suas músicas

Se você canta, toca ou compõe, pense em gravar suas músicas no computador. Para isso vai precisar de uma interface de áudio. Veja como começar.

 

Esta semana conheci o Lee Atterton, guitarrista e fundador do authorityguitar.com. É sempre bom conversar com um músico e entusiasta de home recording. Me fez voltar ao início dos anos 90 quando Alvin L e eu escrevíamos músicas (ele principalmente) e gravamos muitas delas com a tecnologia da época, tendo como centro um gravador Yamaha de 4 canais em fica cassete igual a esse. Deu saudade agora.

 

Gravamos muitas músicas com a tecnologia da época, tendo como centro um gravador Yamaha de 4 canais

 

Quantas gravações boas fizemos dentro de casa! A gente programava a bateria eletrônica, eu colocava o baixo e os convidados contribuíam com guitarra e vocais. Era preciso converter dois canais para um para caber tudo e a gente deixava um canal só para a voz. A mixagem ia para uma fita de videocassete para melhor qualidade. Éramos produtores, compositores e músicos. Algumas daquelas gravações foram regravadas por cantores importantes, como Stromboli, com a Maria Lima.

Inventamos bandas que não existiam e enviamos músicas nossas para rádios, como a Transamerica, que tocaram por semanas e não pareciam amadoras de jeito nenhum. Em seguida criamos bandas de verdade que fizeram shows (Brasil Palace, Favoritas da Marinha) até que nasceu minha filha em 1992. O estúdio virou quarto de bebê e tivemos que inventar os Sex Beatles para continuar fora do home studio desativado.

Mas isso era lá e então. Hoje as músicas são gravadas no computador e todo aquele sistema antigo ficou obsoleto.

E como seria a mesma situação hoje?  Se você gosta destas assuntos, vai precisar saber o que é uma interface de áudio. Quem toca e compõe, mesmo só por diversão, vai gostar dos conteúdos do site do Lee, pois compor e tocar faz um bem danado para a gente.

 

interface de áudio

 

E quando você já está tocando bem o suficiente e tem as suas músicas alinhavadas, o próximo passo é aprender a gravar a sua música – gravar você tocando, você e seus colegas músicos, exatamente como eu fiz no século passado, mas do jeito que se faz hoje. Não com 4 canais apenas, agora sem limite de canais.  (Lembrando que o disco Sgt Pepper’s dos Beatles foi gravado em estúdio em 1967 em 4 canais, o que havia na época. As coisas andam rápido).

Para gravar no seu computador você precisa de um aparelho para ser a interface de áudio, como este da foto acima.

Neste artigo do Lee (está em inglês) você vai encontrar a informação básica que precisa para saber como uma interface de áudio funciona e escolher a melhor opção para as suas gravações. E aproveite que o site está cheio de dicas para quem está começando. Enjoy!  Outrolado_

. . .

Assista e ouça Na Direção, com os Sex Beatles

 

Jazz Bass preto e branco

Vicente Tardin (vtardin@webinsider.com.br) é jornalista e criador do Webinsider. É editor experiente, consultor de conteúdo e especialista em gestão de conteúdo para portais e projetos online.

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19 respostas

  1. Olá Paulo esse tema é bem atual, principalmente neste momento de confinamento. Recentemente meu enteado ganhou uma bateria da Roland e se viu nesse dilema de tocar sozinho ou com alguns amigos e parentes, mas queria encontrar um modo de usar uma interface para mixar e salvar seus ensaios no computador. Eu indiquei a ele uma pequena mesa de áudio bem barata, com capacidade de 6 canais, que pode ser usada tanto para gravar na sua porta USB, com também usar essa saída para o PC com recursos bem interessantes, apesar de não ser profissional. É da marca Arcano, modelo Minia 6. É uma forma bem interessante de ter alguns recursos de estúdio.

      1. Nossa Paulo que tremenda falta de atenção minha 🙁
        Peço desculpas ao Vicente Tardin (autor dessa matéria) pela menção errônea de crédito. Mas de certa forma isso acabou tendo um lado positivo, por saber que os editores do Outrolado são tão polivalentes, transmitindo e nos ensinando com experiências em várias frentes. Isso para o leitor só agrega pois chama a atenção para a leitura de outros temas que também são de grande interesse de aprimoramento cultural e profissional.

  2. Oi, eu estou fazendo um trabalho na feira cultural e gostaria de saber um pouco mais sobre o cine rio e sobre o cinema bruni tijuca, se puder me mandar um e-mail falando um pouco mais sobre esses dois cinemas, me ajudaria muito.

    Obrigado.

  3. Oi, Pedro,

    O prédio da Atlântida desapareceu há muitos anos, e eu posso estar enganado, mas no seu lugar está atualmente uma agência do Banco Itaú: Rua Haddock Lobo 188, na numeração atual.

  4. Gostaria de saber onde funcionava os estudios da Atlantida CINEMATOGRAFIA,E O QUE FOI CONTRUIDO EM SEU LOCAL ATUALMENTE.mUITO OBRIGADO.

  5. Olá Paulo,
    parabéns pelo texto. Acredito que todos que são apaixonados por cinema de alguma maneira foram tocados por ele.
    Bom, estou produzindo um documentário sobre os cinemas de rua e gostaría muito de conversar com você.
    Aguado o seu contato.

  6. Prezado Ivo,

    Eu nunca tive a chance de agradecê-lo, de público, pela minha visita ao CentíMetro, que aconteceu em 2005, e pelo belíssimo trabalho por você realizado e tenacidade e perseverança de recuperar a memória do Metro-Tijuca. Ainda tenho as fotos tiradas na ocasião, e as guardo com muito carinho.

    E, de fato, ao fazer um levantamento dos projetores do Metro, me baseei na visita que fiz à sua réplica, e nas informações do Joelson. Portanto, não sabia da existência do Super Simplex por lá. Foi até bom que esta retificação fosse feita, porque eu estou com um texto em andamento, e que deve estar saindo na coluna por esses dias, e que toca no assunto do Festival Tom & Jerry. É possível que eu tenha pego ainda este festival com o Super Simplex, mas pela sua data, é mais provável que o Metro já estivesse com os E-7 que você tão gentilmente me mostrou. De qualquer forma, qualidade de projeção e som no Metro nos deixou até hoje com esta referência na cabeça. E eu pretendo descrever este festival como eu o vi naquela época, seguido do material que coletei sobre os cineastas que o fizeram.

    Aproveito também para lhe parabenizar pela instalação dos X-L e convido a todos os nossos leitores para que dêem um pulo até Conservatório, para ver o CentíMetro. No site da cidade, estão as dicas de como fazê-lo.

  7. Caro Paulo
    Por acaso, na procura de um antigo cinema da tijuca, deparei com seu blog e felicito-o por tal
    O Santa Rita pertecia a dois irmãos e com eles mantive contato, a época, pois com meu saudoso pai fui em busca do primeiro projetor sonoro em 16mm para comprar. Antes, já trabalhava em sua pequena cabine com operador. È paixão antiga…
    Apenas esclarecendo. o primeiro projetor do Metro Tijuca foi o Super Simplex. Depois o Simplex E7 até 1957. No início desse ano instalou-se o Simplex XL que hoje estão funcionando em minha réplica do Metro Tijuca, em Conservatória Est Rio.Convido-o a reve-lo se houver interesse
    Abs
    Ivo Rapoo

  8. Felipe,

    Você me desculpe, mas nem eu nem o Webinsider prestamos assessoria. E se você me permite uma sugestão, não faça uma compra sem saber direito o que está comprando. Aliás, por ser um empresário, eu creio que você saber disso melhor do que eu, e nesta sua profissão o mais indicado seria contratar alguém que trabalha com instalação de home theaters, e dizer a ela exatamente o que você quer.

    Aqui, novamente me perdoe, também não é o fórum para discutir este assunto, porque a coluna trata de cinemas. Como você está com urgência de resolver sua compra, o que eu posso esclarecer é o seguinte:

    Não processar áudio e vídeo por HDMI significa que o equipamento que recebe o sinal (um desses Onkyo) é um mero repassador do mesmo, ou seja, ele recebe o sinal e o entrega para algum destino (sua TV, por exemplo) intacto. Na prática, ele trabalha como um switch, percebe. E se você insistir nesta compra, verificará depois que os recursos de decodificação e amplificação ficam restritos aos da sua TV, o que é muito limitado, porque as TVs raramente trabalham com alguma coisa que não seja PCM em 2 canais.

    Existe uma série de artigos cobrindo conexões pela Internet, e um artigo meu sobre HDMI, que eu sugiro que você leia posteriormente, porque instalar ou usar um home theater requer um mínimo de conhecimentos sobre o assunto e, infelizmente, não há ninguém que possa escapar disso, a não ser que se faça um contrato de manutenção e entregar os abacaxis para os outros descascarem no lugar do próprio!

  9. OI ESTOU QUERENDO COMPRAR UM HOME ONKYO MODELO 6100 OU 6200, MAIS COMO SOU LEIGO , NÃO CONSIGO VER DIFERENÇAS. ESCUTEI QUE O 6100 NÃO PROCESSA O AUDIO E O VIDEO PELO HDMI. APESAR DE NÃO SABER EXATAMENTE O QUE SERIA ISTO. POR FAVOR ME AJUDE POIS ESTOU COM UM 6100 PRATICAMENTE FECHADO, E POSSUO UM TV LCD SHARP 46, E DVD SANSUNG HDMI.OBRIGADO. MEI IMAIL É GUITARLIPE@IG.COM.BR

  10. Oi, Claudia,

    Em primeiro lugar, meus sinceros parabéns pelo seu trabalho. Eu imagino que você deve dar um duro danado para organizar tudo isso.

    Sobre o blog, duas coisas: primeiro, gostaria, se você me permite, de corrigir o link, que é http://www.festivalcinesul2009.blogspot.com/, para que todo mundo possa ler.

    A outra coisa é que, segundo a política do seu colega Vicente Tardin, não há problema de transcrever as colunas, desde que a fonte e o autor sejam citados. Da minha parte, não há problema algum também.

    Ainda sobre preservação, eu estive na semana passada lá pelo CTAv, que faz um trabalho extenso nesta área, mas até agora ninguém de lá manifestou interesse em divulgar alguma coisa aqui neste espaço. Aliás, eu também tenho uma grande amiga que ocupa um cargo executivo numa empresa que também faz isso, mas a gente hoje em dia raramente se fala, então é um trabalho que eu não me sinto à vontade para falar nada a respeito.

    No seu caso, sinta-se à vontade para colocar links e/ou falar do festival e dos seus projetos, em qualquer comentário dos meus textos do Webinsider.

    E se você e os outros leitores ainda quiserem ler um pouco mais sobre exibição e cinema, por favor fiquem atentos ao site http://www.in70mm.com/, onde nos próximos dias estarei com um texto sobre a presença e extinção dos cinemas da cidade, que fizeram uso do formato Cinerama, Todd-AO e 70mm plano. Este texto está sendo enviado hoje, e passará por uma revisão e, se tudo der certo, será publicado naquele site.

    Finalmente, o seguinte: eu conheci a Alice Gonzaga, num seminário sobre preservação, anos atrás, e ela contou o trabalho de restauração que ela vinha fazendo do que sobrou da Cinédia, segundo ela, e com muito orgulho, sem um tostão do dinheiro público.

    Eu fiz uma leitura dinâmica do livro, porque na Funarte não é permitido tirar cópia. Assim, passou desapercebido os créditos do trabalho do seu amigo Hernani Heffner, mas se você estiver com ele, por favor lhe diga que eu fui, por muitos anos, freqüentador da cinemateca do MAM, e estou feliz de saber que tem alguém cuidando daquilo lá, apesar das dificuldades.

    Um grande abraço e sucesso para os próximos Festivais.

    Paulo Roberto Elias.

  11. Olha, Celso, boa sorte!

    Aqui no Rio as salas tombadas correm risco de virar qualquer coisa, menos cinema!

    E se não sei se é por causa disso, a gente visita o que sobrou, e quando encontra alguém tomando conta, começa a ouvir um monte de relatos tenebrosos, como o caso do Cinema Vitória, que foi invadido por gente do movimento dos sem-teto, há um certo tempo atrás.

    Em função disso, provavelmente, ninguém pode entrar, tirar fotos ou conseguir maiores informações.

    Na verdade, por aqui os projetos culturais são coisas muitas vezes abstratas, não vão adiante, etc. O único caso que eu sei que deu certo foi o do Cinema Colonial, que virou a Sala Cecília Meireles.

  12. Paulo,
    Bonita pesquisa !
    Mesmo tendo formação de jornalista, sempre tive um pézinho no cinema, fosse fazendo legendagem e tradução de filmes; revisando películas e agora produzindo o Cinesul – Festival Ibero-Americano de Cinema e Vídeo, aqui no RJ.
    Nesta indústria o que ne deixa chateada é que por mais que os meios de produção barateiem, pois hoje em dia fazer um filme em suportes digitais é muito mais em conta que em película, nossos exibidores continuam a cobrar alto pelo preço do ingresso. A última vez que entrei num Cinemark custava a módica quantia de 22,00. Povão não vai ao cinema nunca!
    Frequentei muito as matinês de Tom e Jerry no Metro Tijuca, hoje CIA. Realmente é uma pena não existir mais cinemas de rua.
    Quanto ao livro da Dª Alice Gonzaga, eu sou muito amiga do pesquisador deste livro, falo do Hernani Heffner, que faz um trabalho de Hércules na Cinemateca do MAM, tentando preservar filmes com nenhum investimento. Há 2 anos o BNDES fez uma obra por lá para aliviar o estado precário do lugar.
    Gostaria de pedir sua autorização para copiar e postar esta sua matéria no blog do festival que produzo: http://www.cinesul2009.blogspot.com.br
    Neste blog tem 2 posts sobre preservação.
    Grande abraço e aguardo um retorno seu.

  13. Olá Paulo,
    Tudo bem?
    Que texto bonito, como sempre.
    Permita-me escrever um pouco sobre as salas daqui, da minha Avare: em 1935 foi inaugurado o Cine Santa Cruz. Infelismente como em todo o Brasil, na derrocada do cinema, se assim posso me expressar, em 1980 teve as portas fechadas por falta de público. Desde essa data até nossos dias, ora esteve fechado, ora alugado para igreja evangélica. Felismente na atual gestão da Prefeitura, o prédio foi tombado e está sendo adaptado para um grande teatro – o Palácio das Artes – com capacidade para 1.500 pessoas, a ser inaugurado no próximo dia 30, por ocasião do aniversário da cidade- 148 anos.
    Uma outra sala, a do Clube Avareense de Cinema, fundado em 1956, onde exerci a atividade de operador por muitos anos- participei também da diretoria do cine-clube, aliás, um dos mais antigos do Estado de São Paulo, também teve suas atividades encerradas por dificuldades de toda ordem. Hoje, pertence ao município que realiza atividades culturais, menos exibição de filmes em 35mm.
    Há alguns anos instalou-se na cidade uma outra sala, o Cine Veneza,de iniciativa de fora, de caráter eminentemente comercial, exibindo apenas os chamados blockbusters. Vai levando a vida a duras penas, pois, mesmo a cidade contando com 86.000 habs, a bilheteria é baixa.
    Para encerrar, estou tomando muito espaço, aqui ainda temos cinema de rua, pois, não temos shopping.
    Grande abraço.

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