E a guerra dos serviços de streaming continua firme e forte

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Os serviços de streaming ganham novas opções e melhorias e se tornam alternativa cada vez mais viável aos serviços de TV por assinatura.

 

Eu tenho canais HBO na minha grade da Claro, e através deles eu passei a ter direito ao streaming chamado HBO Go, que eu instalei no meu Apple TV. Agora, a HBO anuncia por e-mail que o HBO Go cederá lugar ao HBO Max (leia-se WarnerMedia) a partir do dia 29/06/2021. Em princípio, o upgrade de quem tem HBO Go para o HBO Max seguirá sem custos adicionais, inclusive para quem tem HBO na grade de TV por assinatura.

O novo serviço será transmitido em 4K, com até 3 telas simultâneas e configuração de até 5 perfis diferentes. Além disso, promete uma programação bem mais abrangente. Mas, o novo serviço faz uma distinção de assinatura para celular, com apenas direito a 1 tela de cada vez. Os preços também variam, de acordo com o plano escolhido.

 

Até agora, eu não vi nenhum formato de áudio anunciado para o HBO Max, exceto Dolby Digital Plus. O HBO Go transmite no Apple TV em 2 canais apenas, quando deveria transmitir pelo menos em Dolby 5.1, como acontece nos canais da grade, mas eu posso estar neste caso distraído para não ter notado a mudança no aplicativo dentro do Apple TV. Existe, entretanto, uma promessa latente de transmissão em 4K, HDR e Dolby Atmos para os aplicativos de alguns equipamentos, o Apple TV 4K incluído.

O que é profundamente lamentável é que, ao mesmo que a Warner aprimora o seu streaming ela anuncia que a série de discos denominada Warner Archive Collection chegará ao fim, ou seja, perde-se a esperança de conseguir filmes clássicos ainda não editados em Blu-Ray, o que é notícia péssima para os colecionadores.

Mudanças no Amazon Prime Video

Já faz algum tempo que o Prime Video não passa de reprodução em HDR 10 e PCM 5.1, mas nesses últimos dias eu assisti filmes em Dolby Atmos (aproveitei para atualizar a página sobre o assunto), promessa que foi anunciada no ano passado, mas que parecia ter caído no esquecimento do provedor.

Além de Dolby Atmos, o Prime Video deve retomar a transmissão com Dolby Vision em breve, mas, por enquanto, eu só vi HDR 10/10+, um prejuízo, a meu ver, bem menor.

Uma vez assinando o Prime Video, o cliente da Amazon tem direito a um monte de benefícios nas compras do site, além de ganhar sem custo o Amazon Music, assinatura básica.

Se a gente começar a fazer contas, vai notar imediatamente, que as ofertas alternativas ao Netflix são amplamente mais econômicas, porque neste último só pagando o plano mais caro para conseguir sinal 4K com Dolby Atmos.

Pessoalmente, eu acho condenável que o serviço de streaming do Netflix tenha atingido preço tão elevado, e ainda intimidando o assinante quando afirma que as telas em uso só podem estar ativas dentro da mesma casa. Tal exigência é absolutamente ridícula e não merece nem comentários!

Mas, com o acirramento da guerra desses serviços, eu não ficarei surpreso se o Netflix perder assinantes por conta dessas exigências exageradas. E bem feito se perderem. O preço cobrado para se ter direito a 4K com Dolby Vision é 4.6 vezes maior do que a concorrência, que oferece 3 telas sem exigência alguma.

Streaming versus assinatura de TV

Em aparelhos de TV do tipo Smart e/ou nos equipamentos dedicados, que podem ser conectados a uma TV convencional, é bem possível que assistir programas de TV nos pacotes de assinatura possa ser perfeitamente dispensável.

Nunca mais ouvi ninguém comentar, mas as transmissões digitais do ar (HDTV OTA) estão aí, a custo zero! Pode até ser que a programação não seja satisfatória, ou que a maioria dos canais é de entidades religiosas somente, mas o fato é que o espalhamento do sinal melhorou substancialmente, com uma qualidade de imagem superior aos receptores digitais atuais rotulados como “4K”.

Mesmo assim não é de se espantar que se possa abdicar da TV por assinatura e compensar isso com streaming. Nos chamados planos de família a economia pode perfeitamente compensar a falta de outras assinaturas.

Em resumo, basta colocar as contas na ponta do lápis e calcular até onde se pode gastar com as assinaturas de streaming, para depois avaliar se os planos de TV por assinatura ainda compensam. Outrolado_

 

. . . .

 

Análise do Apple TV+, interface e programação

 

Atualização oficial do Apple TV e as indagações recorrentes

 

Serviços de streaming versus colecionadores de discos

 

Rodando o Windows 10 com imagem HDR

Paulo Roberto Elias é professor e pesquisador em ciências da saúde, Mestre em Ciência (M.Sc.) pelo Departamento de Bioquímica, do Instituto de Química da UFRJ, e Ph.D. em Bioquímica, pela Cardiff University, no Reino Unido.

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0 resposta

  1. Boa noite !

    E complicado tudo isso, vejamos tenho um TV 4K e não consigo conteúdo digno nós streaming, ou seja de nada adianta.

    Alugava blu-ray para assistir e agora acabou as opções de locadora..

    Decidi baixar filmes em 4K pagando em um site pois somente assim para conseguir, um filme tem em média 50gb. De nada adiantou pois minha TV não consegue enviar o som Douby HD sem compactação para meu Home theater e nenhum aparelho consegue pelo mesmo motivo, somente um PC que para rodar 4K custa bem caro.

    Resumindo, não temos opção para utilizar a tecnologia disponível.

    Imagina a 8K?

    Complicado !

    1. Oi, Rodrigo,

      Se você tem uma TV 4K já é meio caminho andado, porém para usufruir de todos os recursos técnicos dos serviços de streaming é absolutamente necessário ter todos os decodificadores, seja na TV ou em equipamento conectado ao sistema, como, por exemplo, um A/V receiver, etc.

      A conexão TV – Home Theater para fins de reprodução de áudio não seria por mim recomendada, devido a uma série de limitações. O que você pode fazer é instalar um servidor tipo Apple TV (veja em https://outrolado.com.br/2019/12/02/analise-do-apple-tv-interface-e-programacao/), o qual tem todos os decodificadores e aplicativos necessários, A conexão seria a do Apple TV ou similar ao A/V receiver em vez de direto na TV.

      Sobre 8K, até onde eu sei não há previsão de quando este tipo de sinal estará disponível para consumo.

  2. Boa noite !

    E complicado tudo isso, vejamos tenho um TV 4K e não consigo conteúdo digno nós streaming, ou seja de nada adianta.

    Alugava blu-ray para assistir e agora acabou as opções de locadora..

    Decidi baixar filmes em 4K pagando em um site pois somente assim para conseguir, um filme tem em média 50gb. De nada adiantou pois minha TV não consegue enviar o som Douby HD sem compactação para meu Home theater e nenhum aparelho consegue pelo mesmo motivo, somente um PC que para rodar 4K custa bem caro.

    Resumindo, não temos opção para utilizar a tecnologia disponível.

    Imagina a 8K?

    Complicado !

    1. Oi, Rodrigo,

      Se você tem uma TV 4K já é meio caminho andado, porém para usufruir de todos os recursos técnicos dos serviços de streaming é absolutamente necessário ter todos os decodificadores, seja na TV ou em equipamento conectado ao sistema, como, por exemplo, um A/V receiver, etc.

      A conexão TV – Home Theater para fins de reprodução de áudio não seria por mim recomendada, devido a uma série de limitações. O que você pode fazer é instalar um servidor tipo Apple TV (veja em https://outrolado.com.br/2019/12/02/analise-do-apple-tv-interface-e-programacao/), o qual tem todos os decodificadores e aplicativos necessários, A conexão seria a do Apple TV ou similar ao A/V receiver em vez de direto na TV.

      Sobre 8K, até onde eu sei não há previsão de quando este tipo de sinal estará disponível para consumo.

  3. Nossa aguardava essa pauta a um bom tempo. Acho que vou me estender, mas o assunto merece.
    A origem do tema dessa matéria na verdade tem apelido, nome e sobrenome.
    Começando com o apelido “locadoras e as mídias” (o fim desse modal)
    Após isso tivemos o nome “crise das tv’s a cabo e dth” (com custos exorbitantes)
    E finalmente com o sobrenome, box tv e o streaming (que estamos vivenciando).
    Paulo se fomos analisar esses 3 pontos acima, daria uma matéria isolada cada uma.
    Mas ao comentar especificamente essa matéria, eu diria que o consumidor está pagando menos no streaming, mas também recebendo um conteúdo de qualidade bem inferior. Senão vejamos, um amigo conseguiu me mostrar a taxa de bitrate de um filme em 4k exibido pela Netflix, e posso atestar que ficou menor que a taxa bitrate de um filme exibido em mídia Blu-Ray. Ou seja, você paga pelo plano 4K, mas a qualidade recebida no “pacote do arquivo de streaming” é equivalente ao bitrate de um DVD superbit. Resumindo, o “povo” contratando qualquer serviço de streaming, está pagando por um Beirute, mas recebendo um misto quente em pão de forma em casa. Mas foram essas consequências do brasileiro ter abandonado o sistema de filmes por mídias, por um serviço “barato e de qualidade inferior” em todos quesitos, simples assim.

    1. Ainda outra coisa que eu queria comentar:

      Eu continuo vendo e lendo críticas contundentes contra o MQA (https://outrolado.com.br/2018/07/14/conhece-o-mqa-formato-de-audio-de-alta-resolucao/), que dizem que o formato introduz distorções inaceitáveis. Alguns dizem que de “master” o formato não tem nada.

      Em vídeo sobre o assunto, o dono e CEO da PS Audio Paul McGowan, abriu o jogo (https://youtu.be/lPfmWKjiccA) e disse que preferia muito mais o DSD, segundo ele o som mais próximo do áudio analógico. Não quero entrar no mérito da questão, mas ele tem as suas razões.

      Por conta disso, eu prefiro, como colecionador, ouvir a minha coleção de CDs do que qualquer streaming, pouco importa o formato em questão. Até agora não assinei o Tidal, e, sinceramente, nem quero, independentemente das críticas contra o MQA.

  4. Nossa aguardava essa pauta a um bom tempo. Acho que vou me estender, mas o assunto merece.
    A origem do tema dessa matéria na verdade tem apelido, nome e sobrenome.
    Começando com o apelido “locadoras e as mídias” (o fim desse modal)
    Após isso tivemos o nome “crise das tv’s a cabo e dth” (com custos exorbitantes)
    E finalmente com o sobrenome, box tv e o streaming (que estamos vivenciando).
    Paulo se fomos analisar esses 3 pontos acima, daria uma matéria isolada cada uma.
    Mas ao comentar especificamente essa matéria, eu diria que o consumidor está pagando menos no streaming, mas também recebendo um conteúdo de qualidade bem inferior. Senão vejamos, um amigo conseguiu me mostrar a taxa de bitrate de um filme em 4k exibido pela Netflix, e posso atestar que ficou menor que a taxa bitrate de um filme exibido em mídia Blu-Ray. Ou seja, você paga pelo plano 4K, mas a qualidade recebida no “pacote do arquivo de streaming” é equivalente ao bitrate de um DVD superbit. Resumindo, o “povo” contratando qualquer serviço de streaming, está pagando por um Beirute, mas recebendo um misto quente em pão de forma em casa. Mas foram essas consequências do brasileiro ter abandonado o sistema de filmes por mídias, por um serviço “barato e de qualidade inferior” em todos quesitos, simples assim.

    1. Ainda outra coisa que eu queria comentar:

      Eu continuo vendo e lendo críticas contundentes contra o MQA (https://outrolado.com.br/2018/07/14/conhece-o-mqa-formato-de-audio-de-alta-resolucao/), que dizem que o formato introduz distorções inaceitáveis. Alguns dizem que de “master” o formato não tem nada.

      Em vídeo sobre o assunto, o dono e CEO da PS Audio Paul McGowan, abriu o jogo (https://youtu.be/lPfmWKjiccA) e disse que preferia muito mais o DSD, segundo ele o som mais próximo do áudio analógico. Não quero entrar no mérito da questão, mas ele tem as suas razões.

      Por conta disso, eu prefiro, como colecionador, ouvir a minha coleção de CDs do que qualquer streaming, pouco importa o formato em questão. Até agora não assinei o Tidal, e, sinceramente, nem quero, independentemente das críticas contra o MQA.

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